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eduardo miranda

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pequenas armas zen
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semiomens de cimento e’strelas nos dentes que serpentrilham cores d’rosas semfim seráfim branco estalado solterrando de luz montanhas brancas de pó branco num diábranco ateu lado, domado amaloei sem gosto num vôo rápino d’aveazul bruscando acalmar o turbulento rio ocre e toda inexplicável roda [mais pro fundo] dor do ser.

 

* * *

 

alumia

incandesce o extremo norte

desse cachimbo boreal

e inala...

inala ao sul desce denso peyote

chicote açoita narinas & pulmões

alumia, alumia

bota voz & poder dentro nessa boca

abre braços & pernas prum leste-oeste qualquer

e constata...

está tudo tão cheio de deuses,

e deuses não arredam pé

alumia, alumia, alumia

explode veia temporal & fecha

o sabre-flecha d'cabeça escalpada

e arremata...

 mata um pássaro hontem

 cu’a pedra que atiraste oje.

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© são paulo
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