Eduardo Miranda

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fostes rápino, arnaldo, como sempre...


semiomens de cimento e estrelas nos dentes que serpentrilham cores de rosas semfim seráfim branco estalado solterrando de luz as montanhas brancas de pó branco num dia branco ateu lado domado amaloei sem gosto num vôo rápino de aveazul bruscando acalmar o turbulento rio ocre e toda inexplicável dor [mais pro fundo] do ser.




p.s.: não foi possível sobreviver-te




pessonha boa pessonha
pessonha do peito pessonha
eu não falo do verbo peçonha
peçonha que falo pessonha
é peçoa peçonha que pessonha

peçonha do peito peçonha
peçonha boa peçonha
peçonha que bem pessonha
peconha pessoa e pessonha
mais que qualquer peçoa

como já dizia o poetinha
lopessouzamário:
noutras letras
peçonha carcome pessoa



nada
me levou ao corpo
farto
de semear vento.

imenso
rodízio de criaturas,
agrúrias
despencadas sob céu,

anceio
olho mole pedra cor
brando
desalimento bantôs.

tús
e mims por andaimes
mimeses:
descascar manhãs de ressacas.

nadas.




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